Resenha #688: Susan Não Quer Saber do Amor - Sarah Haywood (Intrínseca)

Título: Susan Não Quer Saber do Amor / Intrínsecos #33
Título Original: The Cactus
Autor: Sarah Haywood
Série: --- 
Páginas: 336
Ano: 2021
Editora: Intrínseca
Sinopse: Nesta estreia charmosa e comovente, a jornada não convencional de uma mulher para encontrar o amor significa aprender a abraçar o inesperado.
Para Susan Green, emoções confusas não se encaixam na equação de sua vida perfeitamente ordenada. Ela tem um apartamento que é ideal para um, um trabalho que combina com sua paixão pela lógica e um "arranjo interpessoal" que oferece benefícios culturais e outros mais íntimos. Mas, de repente, confrontada com a perda de sua mãe e a notícia de que ela está prestes a se tornar mãe, o maior medo de Susan se concretiza. Ela está perdendo o controle.
Então conhecemos Rob, o duvidoso, mas bem-intencionado amigo de seu irmão indolente. Conforme a data de parto de Susan se aproxima e seu mundo vira ainda mais de pernas para o ar, Susan encontra um aliado improvável em Rob. Ela pode ter a chance de encontrar o amor verdadeiro e aprender a amar a si mesma, se ao menos ela puder descobrir como deixar ir.

Susan Não Quer Saber do Amor foi o livro do intrínsecos de junho. Ele mal chegou por aqui e parti para a leitura.

Susan é bastante pragmática, controladora, mandona e está acostumada a ter tudo do seu jeito. De repente, ela se vê grávida aos 45 anos, a mãe falece e deixa a casa para o seu irmão inútil. E com esse turbilhão de mudanças em sua vida, ela vai perceber que há coisas que estão fora do nosso alcance.

Susan Mary Green tinha tudo para ser uma protagonista que me faria passar raiva. Chata, prepotente, ranzinza e sempre se achando dona da verdade, a real é que eu me diverti horrores com a personalidade da protagonista. Algumas de suas declarações beiravam o absurdo e isso fazia com que fosse mais hilária.


Ao longo da história vamos conhecendo melhor Susan e vendo sua transformação.Com certeza o relacionamento com sua família foi o maior influenciador do modo que vive e na sua personalidade. Uma baita revelação na reta final é a cereja do bolo e a peça-chave que explica muita coisa. Um ponto que destaco é o fato que, mesmo sendo do jeito que é, Susan não joga suas frustrações e nem desconta sua raiva nas pessoas ao seu redor. Até porque quanto menos contato com pessoas, pra ela melhor.

Os personagens secundários são bem divertidos e bem trabalhados. Bem todos são divertidos, exceto o inútil do Edward, irmão dela. Tamanho marmanjo daquele e com uma personalidade de criança de cinco anos (não é muito diferente de vários homens que encontramos por aí). Certo que, no momento que importava, ele fez o mínimo que foi ajudar Susan, mas ainda assim esse sim foi um personagem que concentrei todo meu ódio e ranço.

Quanto aos outros, eu adorei a tia Sylvie e sua personalidade de rica pomposa e um tanto avoada. Kate (vizinha de Susan) é aquela amizade feminina que a mulher precisava na vida e não sabia. Até Rob (amigo de Rob), um cara que consegue ver a Susan que se esconde por baixo de alguns espinhos. 

Porém, pra mim o auge era a relação quase negocial entre Susan e seu ex-amante de longa data (mais precisamente doze anos de encontros casuais e sem muito compromisso) pai do seu bebê, Richard. Eles conversando sobre o futuro da criança era quase uma transação negocial de tão fria e direta que chega a ser engraçado.

Você pode até começar o livro odiando Susan, mas aos poucos seu jeito ranzinza e chato vai te conquistando, assim como ela conquistou algumas pessoas ao seu redor. Certo que uma certa situação na reta final pareceu um tanto apresssada, mas eu achei tão Susan que nem me importei.

Susan tem uma coleção de cactos (inclusive o título original é The Cactus). De certo que essa coleção não tem muito foco na história, mas sabendo o que sei sobre cacto, eu entendi a ligação com a personagem e o motivo que ela gosta tanto dessa planta. Inclusive, depois de ler a história, o título em português faz bastante sentido.

O livro já teve seus direitos de adaptação comprados pela produtora da Reese Witherspoon (inclusive o livro já foi de leitura de seu clube) junto com a Netflix.

6 Comentários

  1. Eu vendo o título do post, penso logo: "Sou a Susan!" Só de pensar em amor sinto arrepios. hahahaha Mas, se sou pragmatica, mandona passo longe e não sou o tipo que quer tudo do meu jeito, sou mais o tipo: "Faça do jeito que você quiser e não me incomode.". Quando li "Gravida aos 45" eu com 35 me arrepiei, mas também pensei que ta na hora de arrumar um amante para encontros casuais de longa-data que não me engravide, obviamente hahaha...

    Estou morrendo de vontade de conhecer a Susan, é muito bom se deparar com uma personagem que está lá além dos 20 e vivendo aventuras, o que se dirá das que estão além dos 40?!?!

    Resenha maravilhosa!

    https://elfpandora.blogspot.com/

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  2. Oi Lu,
    Estou doida para ler esse livro!
    Faz total meu estilo e ainda por ser do clube do livro da Reese, eu tinha o projeto antes da pandemia de ler os livros indicados por ela, mas parei quando a quarentena começou, preciso voltar!
    beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  3. Oi Lu! Eu tinha visto outra resenha deste livro e gostei bastante da premissa, eu quero muito conferir a Susan. Acho que em alguns pontos somos parecidas, haha. Espero que seja lançado fora do clube para que eu possa comprar. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  4. Oi Luiza, tudo bem?
    Ainda não conhecia o livro, mas achei a trama interessante e Susan parece uma protagonista diferente de todas que eu já conheci. Quero ler !!

    *bye*
    Marla
    http://loucaporromances.blogspot.com/

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  5. Oi
    não conhecia esse lançamento, mas que bom que se divertindo lendo o livro, acho que gostaria de ler, legal saber que vai ser adaptado.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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