Resenha #790: A Cidade De Bronze - S.A. Chakraborty (Morro Branco)

Título: A Cidade de Bronze
Título Original: City of Brass
Autor: S.A. Chakraborty
Série: Daevabad #1
Páginas: 608
Ano: 2018
Editora: Morro Branco
Sinopse: Cuidado com o que você deseja...
Nahri nunca acreditou em magia. Golpista de talento inigualável, sabe que a leitura de mãos, zars e curas são apenas truques, habilidades aprendidas para entreter nobres Otomanos e sobreviver nas ruas do Cairo.
Mas quando acidentalmente convoca Dara, um poderoso guerreiro djinn, durante um de seus esquemas, precisa lidar com um mundo mágico que acreditava existir apenas em histórias: para além das areias quentes e rios repletos de criaturas de fogo e água, de ruínas de uma magnífica civilização e de montanhas onde os falcões não são o que parecem, esconde-se a lendária Cidade de Bronze, à qual Nahri está misteriosamente ligada.
Atrás de seus muros imponentes e dos seis portões das tribos djinns, fervilham ressentimentos antigos. E quando Nahri decide adentrar este mundo, sua chegada ameaça recomeçar uma antiga guerra.
Ignorando advertências sobre pessoas traiçoeiras que a cercam, Nahri embarca em uma amizade hesitante com Alizayd, um príncipe idealista que sonha em revolucionar o regime corrupto de seu pai. Cedo demais, ela aprende que o verdadeiro poder é feroz e brutal, que nem a magia poderá protegê-la da perigosa teia de intrigas da corte e que mesmo os esquemas mais inteligentes podem ter consequências mortais.

Nahri é uma jovem que ganha a vida fazendo truque e enganando as pessoas com a ajuda de um poder que ela não entende sua origem. Em um desses golpes, ela acaba invocando Dara, um poderoso djinn. Ele lhe fornece algumas respostas e afirma que ela vai encontrar segurança na cidade de Daevabad, o lar dos daevas (um grupo de seres mágicos). Já n'A Cidade de Bronze temos o príncipe Alizayd, dividido entre seus ideiais e a lealdade para com o seu pai.

Ao mesmo tempo que eu tinha muita expectativa com A Cidade de Bronze, eu não sabia bem o que esperar da história. No final foi um saldo super positivo para uma fantasia bem criativa.


Apesar do tamanho do livro espantar, a escrita de Chakraborty em terceira pessoa é bem fluída. Como todo livro introdutório, a autora nos apresenta sua mitologia e o mundo ao longo da leitura, mas de forma que não fiquemos sobrecarregados. Nota 10/10 para seu universo e sua inspiração na mitologia egípcia/árabe (eu não tenho muita certeza das fontes, então perdão por algum erro). Ao final do livro temos um glossário. É um mundo bem criativo e complexo, e algumas vezes eu me perdi em algumas explicações, mas nada que me atrapalhasse a leitura. 

Nahri é uma protagonista muito boa. Ela é corajosa, resiliente e determinada, mas também sabe quando dar um passo para trás a fim de garantir sua segurança. Ela se deixa embarcar junto com Dara com o objetivo de descobrir sobre seus antepassados, mas quando ela se vê no meio de toda a politicagem da corte, ela não dá o braço a torcer. Suas atitudes são bem condizentes com as de alguém que quer respostas para suas perguntas e vai até o limite para consegui-las.

Dara é um personagem meio padrão, com seu charme e beleza, mas com bastante potencial. O pouco que foi mostrado sobre a vida do daeva me deixou bem curiosa. Já o príncipe Ali de início me pareceu muito militante de twitter, mas depois o seu núcleo fica mais interessante. E é através da visão cada um desses dois que vamos saber mais sobre uma guerra de séculos atrás, mas que até hoje as tribos sofrem consequências.

A Cidade de Bronze funciona muito bem como introdução. Ao longo da narração, principalmente na visão de Ali, vemos a tensão aumentar entre os habitantes de Daevabad. É na reta final que os ânimos estouram. Dara e Ali tomaram decisões super condizentes com suas personalidades, mas que ainda assim me fizeram passar raiva. Nahri segue sendo um cristal imaculado, pois eu no lugar dela só sentava e chorava. Ao final desse primeiro livro, temos vários ganchos e muitas teorias criadas. 

7 Comentários

  1. Oie, o Ali me irritou um bocado nesse livro, mas depois entendi melhor o personagem e gostei bastante dele. E adoro a NAhri. A hipocrisia com os personagens desse livro me dá nos nervos.

    Bjs

    Imersão Literária

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  2. Não tenho muito costume de ler fantasia, mas achei interessante o fato de ter esse tipo de mitologia. Só não sei se no momento consigo pegar uma nova série hahaha
    www.osdeliriosliterariosdelex.com.br

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  3. Oi, Lu! Tudo bom?
    Eu amo tanto essa história, e os três protagonistas. Do que eles eram nesse livro pro que eles se tornaram na história foi um baita desenvolvimento, queria colocar os 3 num potinho pra proteger. Dara é meu favorito porque quando você entende TUDO e vê TUDO acontecendo, só dá pra ficar EITA PORRA.

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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  4. Oi Lu!
    Eu sou apaixonada nessa capa, mas não tive a oportunidade de ler a série ainda.
    Na verdade, nunca li nada da Morro Branco, acredita?
    beeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  5. Olá!
    Estou encantada com a edição desse livro e com as fotos que você fez. Acredito que os próximos livros irão contar mais detalhadamente a continuação e novas surpresas da história e já passei muita raiva com livros rsrsrsr

    Eu já estou pronta para iniciar a série e quem sabe passar um pouquinho de raiva também
    Beijos


    https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/

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  6. Oi Lu! A Morro Branco traz um livros bem diferentões e edições lindas, este aqui é um dos que eu tenho vontade de conhecer. A inspiração ser em mitologia egipcia me fez ficar ainda mais interessada. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  7. Oi Luiza, tudo bem?
    Que bom que o livro tem um bom desenvolvimento, e a série se inicia bem. Gosto de mitologias, então já fiquei com vontade de ler.

    *bye*
    Marla
    https://loucaporromances.blogspot.com/

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