Resenha #827: Os Reinos Partidos - N.K. Jemisin (Galera Record)

Título: Os Reinos Partidos
Título Original: The Broken Kingdoms
Autor: N.K. Jemisin
Série: Inheritance #2
Páginas: 378
Ano: 2022
Editora: Galera Record
Sinopse: Tudo o que Oree Shoth sonhava era encontrar a liberdade. Em vez disso, terá de enfrentar a vontade e a fúria dos deuses. Os reinos partidos, sequência de Os cem mil reinos, é o segundo volume da Trilogia Legado, da aclamada N. K. Jemisin, best-seller do New York Times.
Na cidade de Sombra, logo abaixo da Árvore do Mundo, os becos brilham com magia dos deuses que vivem ― e se escondem ― entre os mortais. É lá que Oree Shoth, uma artista de rua cega, encontra um sem-teto, que brilha como o próprio sol em sua estranha visão, jogado ao lixo. Em um ato de bondade ela oferece um lar ao homem silencioso. E em troca, é envolvida em uma conspiração contra os seres mais poderosos do universo.
Alguém, de alguma forma, está matando deuses e deixando os corpos profanados por toda a cidade. Oree e seu hóspede peculiar se tornam os principais suspeitos. Mas um crime desses jamais ficaria impune, e atrai o interesse especial da soberana família Arameri e do deus mais perigoso de todos, Nahadoth, também conhecido como Senhor da Noite.
Enquanto tenta provar sua inocência, Oree se dá conta de que nos reinos partidos nada será como antes e que ninguém é o que parece.

Os Reinos Partidos se passa dez anos após o final de Os Cem Mil Reinos. Agora deuses e deidades vivem entre os mortais na cidade de Sombra. E é nesse cenário que vamos acompanhar Oree Shoth, uma artista cega mas que é capaz de enxergar a magia.

Em um ato de bondade, Oree acolhe em sua casa um sem-teto que brilha tão forte quanto o sol, a quem ela começa a chamar de Brilhante. Quando deuses começam a serem mortos, a jovem artista se torna suspeita devido sua associação a esse homem desconhecido.


Mesmo com o final fechado de Os Cem Mil Reinos, Os Reinos Partidos é uma continuação que conseguiu superar o primeiro livro. Nesse livro Jemisin aborda as consequências do final do livro anterior, tanto na vida dos mortais quanto nas dos seres mágicos. Por isso ele tem um tom mais político, mas ainda assim temos muitas cenas de tirar o fôlego e deixar o coração apertado.

Oree é uma protagonista bastante carismática. Por conta da sua cegueira, temos muitas descrições o que torna a história bem mais rica em detalhes. Mesmo em sua condição, Oree não deixa de ser determinada, corajosa e com um grande coração. Assim como o leitor, ao longo do livro vamos descobrindo aos poucos essa sua habilidade de poder enxergar a magia.

Sobre Brilhante, queria que ele tivesse um pouco mais de destaque durante o livro, visto sua história e importância na série, mas seu foco na reta final compensa. Sua relação com Oree é um tanto intrigante e conturbada. Inclusive seu destino é de deixar o coração apertado, mas é algo esperado.

Assim com em Os Cem Mil Reinos, o final aqui também é um tanto fechado, mas com uma surpresa que eu deveria ter visto desde o início. Porém, Jemisin sendo Jemisin, essa mulher não dá ponto sem nó e eu estou mais que animada para O Reino dos Deuses.

1 Comentários

  1. Oi, Lu! Tudo bom?
    EU PRECISO LER ESSE LIVRO AKJFGAUOHGOUGA mas tô esperando a black friday pra uma última loucura financeira do ano, então tô me segurando pra pegar ele e o 3. Amo que as histórias são fechadinhas dentro dos livros, deixa minha memória de Dory muito feliz.

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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