Série #82: Pachinko


Sinopse: Baseado na obra de Min Ji Lee, Pachinko acompanha a história de um amor proibido que envolveu quatro gerações de uma família de imigrantes coreanos e atravessou continentes, partindo da Coreia, passando pelo Japão e chegando até os Estados Unidos. Nascida na cidade de Busan, a jovem Sunja (Yuh-Jung Youn) vê sua vida mudar completamente ao deixar seu país de origem para tentar uma vida mais confortável no Japão. Ela luta diariamente para construir um legado sólido para sua família e deixar o melhor possível para seus filhos. Mas para conquistar seus sonhos, ela terá de enfrentar um ambiente hostil à sua cultura e enfrentar o racismo e a xenofobia nessa novo lugar. Seus dois filhos, Noa e Mozasu, enfrentam grandes dificuldades durante a infância, especialmente com a ausência do pai. Mas com muita perseverança e o direcionamento de Sunja, a família consegue enfrentar as grandes dificuldades diárias e criar um futuro melhor.
Criação: Soo Hugh
Produção: Soo Hugh, Michael Ellenberg, Min Jin Lee, Justin Chon, Kogonada 
Elenco: Yun-Jung Youn, Jin Ha, Min-ha Kim, Lee Min-ho, Kaho Minami, Steve Sang Hyun Noh, Anna Sawai, Han Junwoo, Eun-Chae Jeong, Jimmi Simpson, Soji Arai, entre outros

Quando a adaptação de Pachinko foi anunciada, eu me organizei para poder ler antes da estreia. O livro de Min Jin Lee conta a história de Sunja e suas gerações seguintes, imigrantes coreanos no Japão no início do século XX.

Logo pelo trailer eu já percebi algumas diferenças. Enquanto no livro temos uma história linear, na série vamos acompanhar a vida de Sunja no passado (Min-ha Kim) e no presente (Yun-Jung Youn), assim como o foco em seu neto Solomon (Jin Ha). De fato, essa mudança foi bem positiva. A história linear funciona muito bem no livro, mas não sei bem se funcionaria na série. 

Sobre o elenco, a única que eu conhecia era e eu já sabia que ela iria entregar tudo na atuação. Temos a estreante , que também entrega muito bem todo o sofrimento da jovem Sunja. Enquanto Solomon no livro tem uma personalidade meio apática, na série ele é mais pro-ativo e ousado e consegue passar bem essas nuances do personagem. Outro ator super conhecido dos doramas é Lee Min-ho, que interpreta Hansu. Talvez essa seja minha única reclamação na produção, visto que deram uma baita suavizada no personagem se comparado com o filho de chernobyl que ele é no livro, mas acabou se encaixando na série.

Um ponto bem legal da produção é que ela é falada em três línguas: coreano, japonês e inglês. Eu achei isso maravilhoso, já que quase sempre produções americanas mas que se passam em outros países, a língua acaba sendo o inglês. Para distinguir as falas, a legenda muda de cor: amarelo para coreano, azul para japonês e branco para inglês.

De início era pra ser uma minissérie, mas recentemente a série foi renovada para a segunda temporada. A primeira já está disponível por completo na Apple TV, com oito episódio com média de uma hora cada.



1 Comentários

  1. Olá, Luiza.
    Eu ainda preciso pegar o livro para ler. Comprei na empolgação a caixa do Intrínsecos e deixei lá na estante. Achei bem legal isso das línguas. Raramente a gente vê algo fora do inglês mesmo.

    Prefácio

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