Resenha #758: Arqui-inimigos - Marissa Meyer (Rocco)

Título: Arqui-inimigos
Título Original: Archenemies
Autor: Marissa Meyer
Série: Renegades #2
Páginas: 432
Ano: 2021
Editora: Rocco
Sinopse: Heróis. Vilões. Vingança.
E um amor proibido
O tempo está se esgotando.
Juntos, eles podem salvar o mundo.
Mas são o pior pesadelo um do outro.
A vida dupla de Nova está prestes a se tornar ainda mais complicada:
Como Insônia, ela é um membro estabelecido dos Renegados, um sindicato de heróis poderosos e adorados. Ela trabalha com a unidade de patrulha de Adrian para proteger os mais vulneráveis e manter a ordem na cidade de Gatlon.
Como Pesadelo, ela é uma Anarquista – um grupo de vilões determinado a destruir os Renegados. Nova quer vingança contra os supostos heróis, que falharam quando ela mais precisou.
Mas como Nova, seus sentimentos por Adrian estão cada vez mais profundos, apesar de ele ser filho de seus inimigos declarados. Ao mesmo tempo, Adrian também tem seus próprios segredos e precisa esconder sua verdadeira identidade.
No segundo volume da trilogia Renegados, Nova, Adrian e o resto de seu grupo – Ruby, Oscar e Danna – se deparam com a criminalidade crescente na cidade de Gatlon enquanto armas secretas e missões conflituosas fazem Nova e Adrian questionarem não só sua crença na justiça, mas também o que sentem um pelo outro. A linha entre bem e mal está cada vez mais borrada, mas o que está claro para eles é que o excesso de poder pode significar o fim da cidade – e do mundo – como eles conhecem.


Apesar de seguir à risca a ideia de ser um livro transitório, Arqui-inimigos tem seu charme e aprofunda com bastante genialidade não só seus personagens, mas também suas relações.

Nova está decidida a se vingar dos Renegados, mesmo que para isso precise passar por cima dos sentimentos que Adrian parece despertar nela. Em missão perigosa que pode mudar o destino dos Anarquistas e garantir sua vitória, uma empreitada muito maior está prestes a se formar e as linhas entre bons e maus ficam cada vez mais indetectáveis.


Dividindo a narrativa sob o ponto de vista de Nova e Adrian, mais uma vez Marissa Meyer presenteia o leitor com uma aventura eletrizante que promete grandes reviravoltas. Arqui-inimigos é de fato uma leitura mais lenta no começo e se foca bastante no desenvolvimento dos seus protagonistas, tentando construir uma relação mais sólida para esse pseudo-romance, mas ainda assim reserva espaço para momentos de ação e muita adrenalina e isso prende você nas páginas do começo ao fim; eu pessoalmente fiquei.

Para quem acompanhou minha opinião sobre o volume anterior, sabe o quanto eu gostei de Adrian. Ele tem uma personalidade fácil de se apegar, e nesse segundo momento da trama se mostrou muito ambíguo do que anteriormente. Gosto de personagens que caminham entre as escalas de cinzas e Adrian faz isso muito bem enquanto intercala sua vida como Renegado exemplar e vigilante ilegal.

Mas não posso descartar Nova que também tem um excelente amadurecimento. Pessoalmente acho que esse volume comprova que os ideais dela são bem mais fortes do que os sentimentos em seu coração e acho difícil ela hesitar na sua missão. A forma como Meyer mostra uma personagem incrivelmente poderosa tendo o dom que ela tem, é espetacular. Ela é calculista, mas também muito inteligente, e sua facilidade de prever e analisar situações são suas maiores armas.

É importante lembrar que o clima romântico fica não só na dupla de protagonistas, mas também com os secundários. Eu amo a química inquestionável entre Oscar e Ruby, eles são divertidos. Cada pequena participação deles me deixava muito mais investido na leitura.

Arqui-inimigos é um transitório como falei, mas reserva páginas finais explosivas. Levantando ainda mais sua bandeira diversa e política, essa é uma excelente trilogia para os fãs de sagas grandiosas onde mocinhos e vilões parecem se mesclar conforme seus ideais deixam de ser humildes e passam a se tornarem pessoais.

Resenhas anteriores
Livro 1 - Renegados (Renegades)


Resenha feita por @umnerdleitor

2 Comentários

  1. E isso sabe. Eu acho que é um livro que tem seu peso. Apesar de ser mais parado, ele precisava ser assim, porque faltava construir mais os personagens e a relação da Nova com o Adrian. Enfim, animado pelo terceiro. Espero que agora ela foque total na gritaria. Ja ta bom de desenvolvimento. Eu quero treta.

    Abraços
    Emerson

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  2. Oi Lu, livros transitórios tendem a ser bem difíceis, mas que bom que não decepciona e ainda guarda boa trama no final!

    Bjs, Mi

    Na Nossa Estante

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