Resenha #677: The Invisible Husband Of Frick Island - Colleen Oakley (Berkley)

Título: The Invisible Husband of Frick Island
Título Original: ---
Autor: Colleen Oakley
Série: ---
Páginas: 352
Ano: 2021
Editora: Berkley
Sinopse*: Às vezes, você só precisa de uma pessoa para realmente ver você.
A vida de Piper Parrish na Frick Island  - uma pequena e remota cidade bem no meio da Baía de Chesapeake - é quase perfeita. Bem, além de um detalhe incômodo: seu querido marido, Tom, está morto. Quando o barco de Tom virou e seu corpo não foi recuperado, Piper, balançada até o âmago, fez uma coisa muito peculiar: continuou como se seu marido não apenas ainda estivesse vivo, mas bem ali ao lado dela, cozinhando o café da manhã para ele, levando-o para passear para as docas todas as manhãs, encontrando-se com ele para o jantar padrão de sexta-feira à noite no One-Eyed Crab. E o que os habitantes da cidade deveriam fazer senão ir junto com sua amada viúva Piper?
A carreira de Anders Caldwell não está indo bem. Um jovem jornalista ambicioso, ele esperava que fosse um podcaster vencedor de um prêmio nacional agora, em vez de escrever artigos fofinhos para um jornal de uma pequena cidade. Mas quando ele recebe a designação de viajar para a remota Frick Island e cobrir seu entediante evento anual de arrecadação de fundos Cake Walk, ele se depara com uma história muito mais fascinante: uma cidade inteira fingindo ver e interagir com um homem que não existe de verdade. Determinado que é a história de carreira que ele precisa para seu podcast, Anders retorna à ilha para começar uma pesquisa secreta e passar mais tempo com o enigmático Piper - mas ele não tem ideia de todas as vidas que está prestes a destruir, é o que vai mudar mais.


*ARC recebida através do Edelweiss em troca de uma opinião honesta* 


Se a história se passa em uma comunidade pequena onde todo mundo conhece/se mete na vida de todo mundo, já é um aspecto que me interessa. Junte isso ao fato que em Frick Island todos seus habitantes insistem em tratar como vivo um habitante que morreu, a história se torna mais interessante ainda. E é assim que fui parar em The Invisible Husband of Frick Island.

Anders Caldwell é um jornalista que não andam muito feliz com o rumo atual da sua carreira. Fora o fato que, na verdade, ele deseja fazer sucesso mesmo como podcaster. Em uma viagem à pequena e meio maluca Frick Island, ele se vê diante de um fato bem inusitado: o modo como tratam Tom Parrish. Não seria bizarro se não fosse o fato que Tom morreu em um acidente de barco e sua viúva, Piper Parrish, aparentemente não superou esse fato.


Confesso que era bem difícil levar a sério essa história de fingir que o morto estava vivo, mas em parte isso que faz a história ser engraçada. No entanto, eu também me sentia um pouco mal justamente por Piper estar tão afundada no luto, ainda na fase da negação, e toda uma cidade que gosta da mulher se vê decidido a seguir essa ilusão como uma forma de não magoá-la mais ainda.

Piper e Anders são bem parecidos. Os dois são gentis, solidários e com um grande coração. De primeira eles não se dão muito bem, mas logo nasce um companheirismo bem fofo de se acompanhar, principalmente com Piper fazendo alguns trotes com Anders. Entretanto, a figura de Tom ainda é bem permanente entre os dois, até porque né... a mulher ainda acha que ele está vivo.

Mesmo desiludido com sua profissão e seu podcast, ele ainda é bastante otimista que um dia ainda publicará uma notícia que irá ajudar outras pessoas. E é pensando nisso que ele começa a se "infiltrar" em Frick Island: para descobrir uma forma de ajudar Piper a superar a morte do marido. 

De início, a comunidade de Frick Island, composta 99% por pessoas da terceira idade, é bem arisca com o pobre coitado. Ao longo de suas idas e vindas à ilha, ele começa a fazer parte da rotina da ilha e conquistar alguns de seus habitantes. Ri horrores das interações dos velhinhos com Anders, principalmente porque ele era um tanto lerdo em perceber coisas bem na sua frente.

Por mais que a história tenha sido fofa, senti que a autora correu um pouco na reta final. De certo que há vários plot twists, incluindo o lance do marido "vivo", mas achei que isso poderia ter sido explorado melhor. Fora que não consegui me conectar com Piper e Anders como casal porque 1- a presença de Tom, mesmo que seja do imaginário de todo mundo, é bastante viva e bem forte durante todo o livro e 2- senti que faltou mais interação entre os dois.

2 Comentários

  1. Olá, Luiza.
    Esse enredo me lembrou bastante de um livro que li no ano retrasado. Mas no caso era só a mulher que achava que o cara estava vivo, não a cidade toda hehe. Fiquei interessada e se lançar por aqui vou querer ler.

    Prefácio

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  2. Oi
    a premissa chamou a atenção, a população da cidade em vez de ajudar ela a seguinte enfrente, eles acaba pelo que falou pirando um pouco a situação, me interesse pela leitura apesar disso. Pena que ficou um pouco corrido na parte final da leitura.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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