Cara de um, focinho de outro #5: Amor e Ódio Irresistíveis e O Jogo do Amor/"Ódio!"

Não escondo de ninguém que um dos meus clichês favoritos são do casal que vão do “ódio” ao amor. E nos dois livros de hoje, temos essa temática e um pouco mais de tema em comum.

Tanto em Amor e Ódio Irresistíveis e O Jogo do Amor/”Ódio!”, o casal começa a trabalhar juntos por conta da fusão das suas empresas antigas e disputam entre si a vaga de uma promoção. No livro de Christina Lauren, o casal se conhece em um ambiente social e logo são pegos com a notícia que vão trabalhar juntos e disputar a mesma vaga. Então o que antes era uma atração, se torna um “ódio” regado a competição. No livro de Sally Thorne, o casal já se odeia real oficial e vaga para a promoção só aprimora esse sentimento. Nos casos sabemos que esse “ódio” não é realmente um ódio.

Ambos os livros são leves e divertidos, com situações engraçados e diálogos que oscilam entre a fofura e faíscas. Os dois já foram lançados aqui no Brasil pela editora Universo dos Livros.

Apesar das probabilidades contra eles, depois um encontro embaraçoso-estranho em uma festa de Halloween de um amigo em comum, Carter e Evie imediatamente se interessam um pelo outro. Mesmo a percepção de que ambos são agentes de alta potência em empresas concorrentes em Hollywood não é suficiente para apagar o incêndio.
Mas quando suas duas agências se fundem - fazendo com que o par concorra pela mesma posição - todas as apostas estão feitas. O que poderia ter sido um belo e florescente romance se transformou em uma guerra de sabotagem. Carter e Evie são profissionais de trinta e tantos ... então por que eles não agem assim?
Pode Carter parar de tentar agradar a todos e ver como o chefe deles está realmente jogando o jogo? Pode Evie deixar de lado sua natureza competitiva o tempo suficiente para descobrir o que ela realmente quer na vida? Os seus clientes atores podem ser algo próximo do humano? Quer esse amor-e-ódio entre os dois seja um final feliz de Hollywood ou uma dramédia épica de grandes proporções, você vai apreciar o estilo romântico sincero, estridente, e hilário de Christina Lauren em seu melhor momento.

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Sally Thorne surge na cena literária apresentando um ambiente de trabalho hilário e sensual em uma comédia sobre aquela conhecida linhazinha tênue entre o amor e o ódio.
Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam. Não é desgostar. Não é tolerar. É odiar. E eles não têm nenhum problema em demonstrar esses sentimentos em uma série de manobras ritualísticas passivo-agressivas enquanto permanecem sentados um diante do outro, trabalhando como assistentes executivos de uma editora. Lucy não consegue entender a abordagem apática, rígida e meticulosa que Joshua adota ao realizar seu trabalho. Ele, por sua vez, vive desorientado com as roupas coloridas de Lucy, suas excentricidades e seu jeitinho Poliana de levar a vida.
Diante da possibilidade de uma promoção, os dois travam uma guerra de egos e Lucy não recua quando o jogo final pode lhe custar o trabalho de seus sonhos. Enquanto isso, a tensão entre o casal segue fervendo, e agora a moça se dá conta de que talvez não sinta ódio por Joshua. E talvez ele também não sinta ódio por Lucy. Ou talvez esse seja só mais um jogo.

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