Filme #115: Vermelho, Branco e Sangue Azul

Título: Red, White & Royal Blue

Sinopse: Nesta adaptação do romance de Casey McQuiston, seguimos Alex Claremont-Diaz, o primeiro filho da presidente dos EUA. Ele é a coisa mais próxima de um príncipe do lado ocidente do Atlântico. Com sua irmã intrépida e a neta genial de Veep, eles formam o Trio da Casa Branca, uma bela estratégia de marketing milenar para sua mãe, a presidente Ellen Claremont. Os deveres da socialite internacional têm desvantagens – ou seja, quando fotos de um confronto com seu antigo inimigo, o príncipe Henry, em um casamento real vazam para os tablóides e ameaçam as relações americanas/britânicas. O plano para controle de danos: encenar uma falsa amizade entre o Primeiro Filho e o Príncipe. Enquanto a presidente Claremont inicia sua tentativa de reeleição, Alex se vê envolvido em um relacionamento secreto com Henry que pode atrapalhar a campanha e derrubar duas nações.
Elenco: Nicholas Galitzine, Taylor Zahar Perez, Uma Thurman, Stephen Fry, Sarah Shahi, Clifton Collins Jr, Rachel Hilson, entre outros
Duração: 120 min
Roteiro: Matthew Lopez
Produção: Greg Berlanti, Sara Schechter, 
Direção: Matthew Lopez

Finalmente estreou a tão aguardada adaptação de Vermelho, Branco e Sangue Azul. E mais uma vez uma adaptação bem feita, fiel ao livro, e que promete agradar leitores e não-leitores.

Quando saiu a escalação, confesso que fiquei com os dois pés atrás com a escolha para Alex Claremont-Diaz e Príncipe Henry. Então começou a sair as primeiras divulgações e as opiniões foram mudando sobre o Henry, mas o Alex continuou. Agora, após assistido, assim como comentei no twitter, se um dia reclamei estava louca.

De fato, achei que Taylor demorou um pouco a me convencer como o extrovertido e esparroso Alex, mas ao longo do filme, achei que ele soube dar o tom certo do personagem. Já Nicholas, é visível o quanto sua atuação melhorou desde as duas bombas que participou, conseguiu passar toda a sofrência que o coitado do Henry vive justamente por não poder ser abertamente quem é.

Só sei que os dois juntos em cena acabaram por calar muita boca com sua química, atuação e dedicação. (Fiquei sabendo que o Taylor leu o livro SETE vezes). Menos de 20 minutos, eu já estava toda derretida por eles.

De início achei que o orçamento do filme seria um salgado e um refri (ainda mais tendo nomes como Uma Thurman e Stephen Fry no elenco), mas a produção é muito bem feita. Em questão de roteiro, achei que conseguiu adaptar bem, principalmente por toda questão política que também envolve os personagens. Claramente as cenas e frases icônicas estão ali e eu como boa leitora fã da história, só pude surtar.

Alguns personagens foram cortados e, sendo sincera, pra mim nem fez falta. Minha única reclamação é o fato que tiraram as três melhores cenas do livro e só por isso não foi cinco estrelas. De resto, mais uma adaptação muito bem feita e que mostrou também todo o talento que esses dois atores possuem, e espero que com isso se abram mais portas.